sexta-feira, 26 de outubro de 2012

(CRÍTICA) As várias faces de "Red", novo álbum de Taylor Swift


Todo o cuidado do mundo é pouco para falar do novo disco de um dos maiores fenômenos de todos os tempos. Taylor Swift divulgou no último dia 22 as faixas do tão aguardado "Red", que ainda nem chegou às lojas e já é recheado de recordes. A cantora que teve TODAS as faixas do disco no top 30 iTunes ao mesmo tempo, diz que esse é o lançamento mais maduro da sua carreira.


A grande polêmica que envolve o CD é a visível migração do country para o pop, que já aparecia sutilmente em "Fearless" e "Speak Now", mas agora se apresenta mais acentuada. Tal fato pôde ser comprovado no primeiro single de 2012, "We Are Never Ever Getting Back Together", que ocupou por duas semanas o topo do Hot 100 da Billboard.



Swift fixa essa ideia ao incluir no disco "I Knew You Were Trouble" que, na minha opinião, é a melhor música de "Red".



Um ponto alto do álbum que, para mim, foi bastante surpreendente, é a música que abre a seleção. "State of Grace" tem uma melodia futurista que remete ao som feito pela consagrada banda Coldplay e é algo realmente inusitado na carreira de Taylor.


A grande marca da cantora não foi deixada de lado. O romantismo e melancolia das melodias e composições continuam. Graças a sua sensibilidade inquestionável, novas belas faixas foram distribuídas aos fãs. Entre as mais românticas que selecionei está "Begin Again", que ganhou videoclipe essa semana e a  inusitada parceria da cantora com Gary Lightbody, vocalista do Snow Patrol.




Mas tem country, sim. O estilo que consagrou Swift não foi abandonado e está presente em boa parte do disco. "Stay Stay Stay", "Sad Beautiful Tragic" e "Treacherous" defendem lindamente o gênero.




Num todo, Taylor Swift fez bonito: criou um trabalho inteligente, que não tira as suas raízes, mas totalmente adaptado a realidade musical atual. "Red" promete ser o maior pico da sua carreira e é, sem sobra de dúvidas, um trabalho de alta qualidade. Aprovado!



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