quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

(ESPECIAL) Cortando os pulsos



Não busquei uma fórmula específica quando comecei a planejar o novo especial do "Vivendo Música", mas, desde o início, só tinha uma coisa na minha cabeça: queria tocar vocês. Venho por meio dessas cinco dramáticas canções, tentar fazer com que sintam suas almas, seus medos e suas frustrações expostas para o mundo inteiro, assim como eu tenho certeza de que cada um desses artistas, que terei orgulho em mencionar mais adiante, se sentiu ao compor essas verdadeiras obras primas. Emocionem-se!

"Me sinto nua diante da multidão, porque essas palavras são meu diário gritando, e eu sei que vocês vão usá-las como quiserem..." (Anna Nalick)





"Just Hold Me"
(Maria Mena)

Não vejo esse especial sendo aberto por outro artista. Maria Viktoria Mena é uma cantora norueguesa de pop rock. É conhecida por suas canções intimalistas e profundamente tristes. Já vendeu mais de 5 milhões de cópias ao redor do mundo. "Just Hold Me" é o carro forte do seu 4º albúm, "Apparently Unaffected". Queixas de traições e frustração por um amor que já não é mais correspondido, marcam a narrativa da canção.







"I'd do It All Again"
(Corinne Bailey Rae)

Sensualidade. Declarações explícitas de amor. Sucesso mundial. Mais de 10 milhões de cópias vendidas com apenas um albúm. No auge da sua carreira e com a agenda lotada, Corinne recebe a noticia de que seu marido, e fonte de inspiração de quase todas as suas composições, morre vítima de uma overdose. Após sumir por quase 3 anos, ela reaparece, visivelmente mal tratada, em um programa de TV americano, expondo todas as suas feridas em "I'd do it All Again". Uma perfomance emocionante que vale a pena ser vista!








"45"
(Shinedown)

A suicida "45" da banda americana de rock Shinedown, é o relato de um jovem frustrado pelas cobranças da vida e pela falta de compreensão dos que o cercam. Apesar dos gritos excessivos, típicos das bandas de rock moderno, a canção merece reconhecimento pelo contexto realista, o que faz os ouvintes pararem para escutá-la do início ao fim.









"Pitter Pat"
(Erin McCarley)

Erin, minha doce Erin. Uma das vozes mais marcantes do new folk, presenteou o mundo em 2009 com o seu albúm de estreia "Love, Save the Empty". No meio de tantas canções doces, "Pitter Pat" me chama a atenção pela melodia perfeita pra um dia de chuva, acompanhada de uma letra mega instrospectiva, que revela a solidão da cantora e compositora à qual ela pertence.








"Gone"
(Jessica Riddle)

Sabem aquele tipo de música que você escuta e pensa: "já ouvi isso antes?". Foi o que eu senti ao ouvir "Gone" pela primeira vez. Acústica, acompanhada apenas por um piano, Jessica narra a solidão causada pela partida de um grande amor.


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Arrasou meu lindo!!
    Continue assim, expressando seus saberes com clareza e encanto!

    Um beijo doce, Chuchu!

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