quinta-feira, 9 de junho de 2011

De molho.

Hoje eu só queria uma garrafa de água sanitária, duzentos gramas de sabão em pó e um tanque que me coubesse. Dispensaria a máquina de lavar! Chega de máquinas, eu quero trabalho manual bem feito, quero o antigo, quero voltar a um passado que não conheço, apenas o sinto, e sinto falta.
De molho, assim eu precisaria estar. Talvez a única forma de me purificar, descarregar.
Se roupas saem tão branquinhas após este processo, porque eu não poderia obter o mesmo resultado? Só me resta apelar para metáforas mal escritas, devaneios que me tiram do chão. Do alto, tentarei olhar o caminho à minha frente.

"Hoje eu vou escrever uma canção triste e ela vai ser bem longa, para que todos possam ver que estou muito infeliz. Eu gostaria de não estar sempre errada, eu gostaria que não fosse sempre minha culpa. O dedo que você está apontando me deixou de joelhos e só me resta... Me desculpar, eu não sou assim, é a maturidade que está faltando em mim. Então, não me deixe ir, apenas me deixe saber que demora para virar adulto..."

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