Anna Nalick sempre me encantou. A rouquidão marcante da sua voz é algodão para os ouvidos dos amantes da boa música popular americana. "Car Crash" é sombria do jeitinho que eu gosto. Na medida certa, com pitadas coerentes de um amor explosivo, platônico e destrutivo.
"Eu acho que eu te amo como carros se colidindo, querido
Eu não quero seus destroços, mas eu descobri que não posso conduzir meus olhos para longe, agora
Você sabe que eu jamais poderia ficar. Agora me deixe ir, deixe-me ir
Anjos erguem-se acusando mentiras
Eu vou perdê-lo. Me deixe ir, deixe-me ir
Porque eu poderia deixar você partir o meu coração
Se meu espírito era a única coisa que ainda me valia a pena
Eu poderia deixar você partir o meu coração
Se eu não o tivesse quebrado primeiro
A antiga estrela cronometra voltas a si mesma para dormir essa noite
E aquele garfo naquela linha vai me fazer sangrar como uma faca faria
Você está se movendo mais depressa, o que é um belo desastre
Deixe-me ir, deixe-me ir
E talvez eu te prove, em outro tempo e lugar
Você parece tão bom. Aposto que seu gosto é algo parecido com doce
Mas o inferno está transbordando, e não há outra maneira de saber
Se eu abrir mão do céu por um momento, poderei recebê-lo de volta?
E eu acho mesmo que eu te amo como dois carros se colidindo
Mais um simples movimento e não haverá mais volta
E você até poderia quebrar o meu coração,
se eu já não o tivesse feito primeiro"
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